sábado, 20 de agosto de 2011

José Cuervo Tradicional - Edição Bicentenário

Hoje vamos falar da José Cuervo Tradicional, a primeira Tequila produzida no mundo.
Além de ser a Tequila Reposado 100% agave mais consumida no México.

Todas as garrafas de José Cuervo Tradicional são numeradas com a data de sua criação e possuem o primeiro símbolo usado pela marca, "o Corvo".

Para comemorar os 200 anos de sua criação, a José Cuervo lançou a edição especial Bicentenário, com uma garrafa especial, e é essa edição que apresentamos para vocês.

Nós do Puro Agave experimentamos essa belíssima e saborosíssima tequila 100% agave, que é envelhecida por pelo menos 6 meses em barris de carvalho.

Por ser 100% agave, a José Cuervo Tradicional desce sem queimar, sendo ideal para ser tomada em "shots", tendo um gosto excelente é sem dúvida uma das melhores tequilas que já tomei.
A diferença entre uma tequila 100% agave para um tequila "normal" é muito grande, e a diferença de preço é justa, não tendo como comparar os dois tipos de tequila.

Vale a pena ter um exemplar em casa, seja a edição especial Bicentenário ou a edição normal.
O preço no Brasil da edição normal fica na faixa dos 100,00 reais, na mesma faixa de preço da 1800 reposado e de um Whisky 12 anos.

Comparando com a 1800 reposado, que em breve faremos aqui um post sobre ela, posso dizer que ambas são excelentes, e indico as duas, sendo que tenho uma leve preferencia pela 1800, mas diria que é uma questão de gosto bem pessoal, pois ambas são excelentes.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Budweiser nacional chega este mês, diz Ambev


SÃO PAULO - A Budweiser, a cerveja mais consumida do mundo, terá produção local até o final deste mês. A informação foi dada pelo vice-presidente financeiro e de relações com investidores da companhia, Nelson Jamel, durante teleconferência sobre resultados do segundo trimestre.

"A Budweiser vem fortalecer o nosso portfólio de cervejas premium, ao lado de Stella Artois e outras marcas", disse o executivo. A campanha de lançamento está a cargo da agência Africa, do publicitário Nizan Guanaes. A cerveja será fabricada no Brasil, na planta de Jacareí (SP) e deve custar cerca de 15% mais que as principais marcas da companhia.

No segundo trimestre, a venda de cerveja no Brasil caiu 2,6% em volume em relação ao mesmo período de 2010, com aumento de 5,3% na receita líquida, que chegou a R$ 3,2 bilhões. O movimento é explicado pelo reajuste dos preços, em decorrência do aumento de impostos federais sobre o produto. Em refrigerantes, houve um aumento de 1,3% no volume vendido, acompanhado de ligeira queda de 0,6% na receita, que ficou em R$ 629,6 milhões no período.

Fonte: Uol

SP tem feira com 120 cervejas artesanais; guia traz sugestões

Com 120 marcas de cerveja artesanais –nacionais e importadas– a cidade de São Paulo recebe neste sábado (20) o primeiro Beer Experience, festival de cervejas gourmet voltado para o público consumidor. A feira ocorre no Centro de Convenções Frei Caneca, região central, e pretende reunir 5.000 pessoas durante o dia e custará R$ 40 a entrada.

Além da ampla variedade de cervejas oferecidas por 29 expositores, a feira terá apresentação das bandas de blues e rock Blues On The Table, Hot Club e Velhas Virgens. Esta última lançará durante o festival sua marca própria de cerveja: a Indie Rockin' Beer.

O evento, que custou R$ 200 mil, pretende reunir pessoas de 25 a 35 anos, familiarizadas ou não com o universo das cervejas gourmet, afirma André Cancegliero, organizador e sommelier de cerveja.

A pedido do UOL, Cancegliero elaborou três listas com as cervejas essenciais a serem experimentadas no evento. As listas foram feitas para caber em diferentes bolsos: até R$ 40 (gastos em cinco cervejas); até R$ 80 (com oito cervejas); e até R$ 120 (para dez cervejas).

Durante a degustação, o sommelier diz que deve-se sempre tomar um copo de água entre uma cerveja e outra para limpar as papilas gustativas e conseguir distinguir melhor cada gosto.

CERVEJAS PARA EXPERIMENTAR NO FESTIVAL
Roteiro para escolher cervejas da Beer Experience conforme o seu bolso
VALOR TOTAL
A GASTAR SUGESTÕES DE CERVEJAS A TOMAR
Até R$ 40 Wals Experience, Bourganel Bierre a la Verveine Velay, Klein Tchec, Colorado Índica e Chimey Red
Até R$ 80 Klein Tchec, Indie Rocking Beer Velhas Virgens, Dama IPA, Broklin East Indian Pale Ale, chope 5 AM Saint, Orval, Antaris Barley Wine e St Peter's Cream Stout
Até R$ 120 Brooklin Lager, Amburana Lager, chope Vila Rica Dry Stout, St Peter's Winter Ale, Chimey Red, Chimey Triple, Chimey Blue, Três Lobos Imperial Porter, Brooklin Chocolate Stout e Rochefort 10


SERVIÇO

1º BEER EXPERIENCE - FESTIVAL DE CERVEJAS ARTESANAIS
Data: 20 de agosto (sábado)
Horário: das 10h às 21h
Ingresso: R$ 40 (antecipadamente), R$ 60 no dia (ou R$ 40 mais um quilo de alimento não-perecível). As cervejas não estão inclusas no ingresso e custam entre R$ 5 e R$ 200
Local: Centro de Convenções Frei Caneca, Shopping Frei Caneca, rua Frei Caneca, 569 – 5º andar – Consolação - São Paulo/SP

Fonte: Uol

domingo, 7 de agosto de 2011

Nome esquisito de cachaça ajuda a exportar "brasilidade", diz especialista

"Amansa Sogra", "Atrás do Saco", "Amansa Corno", "Kara de Pau", "Fruta rara" e "Kipresente" são apenas algumas das marcas de cachaça que trazem no nome a tradição popular  da bebida. Os nomes com duplo sentido fazem a alegria dos consumidores, apesar da dificuldade de pronúncia para os estrangeiros.

A chegada de grandes eventos esportivos nos próximos anos e o crescimento da economia fazem com que a curiosidade internacional pela cultura do país aumente. Para o especialista em marcas da ESPM Júlio Moreira, a cachaça é um dos produtos que mais podem beneficiar-se desse momento.

“A bebida tem uma identificação muito forte com a região onde ela é produzida. A tequila mexicana, a vodca russa e o vinho francês são exemplos disso. A cachaça é um grande sinônimo de brasilidade. As nossas marcas são muito valorizados lá fora, mesmo que a pessoa não saiba o que significa a palavra. O que vale mesmo é a qualidade do produto e de onde ele vem”, declarou.

Para o especialista, até agora outros países aproveitaram melhor as oportunidades que tiveram para divulgar as bebidas tradicionais de cada continente.

"Temos exemplos claros de boas ações de marketing. A cachaça ainda tem um longo caminho a percorrer para conseguir chegar ao mesmo patamar de bebidas de outros países", declarou.
Há 20 anos, o empresário Delfino Golfito criou a maior rede de franquias especializada em cachaça do país, Água Doce, hoje com mais de cem lojas. Para ele, a bebida carrega nos nomes e nos sabores a história do povo brasileiro.

“A cachaça sempre sofreu no país, desde a época dos escravos quando chegou a ser até mesmo proibida para alguns. A marca de cada cachaça traz a história de lutas e conquistas da nossa gente. O homem da roça tinha muito orgulho da cachaça que produzia.Hoje, somos muito gratos a esses bravos que criaram essa bebida maravilhosa”, afirmou.

Exportação cai, porém faturamento cresce

Apesar de a cachaça brasileira enfrentar queda nas exportações em 2011, cerca de 22% de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, a indústria do país aposta nas bebidas consideradas "premium" para aumentar o faturamento. O grupo Ypióca, maior produtor de aguardente do Brasil, informou que aumentou em 8% o faturamento com exportação nos quatro primeiros meses do ano.

“Temos focado na linha de maior valor, com excelente qualidade de produção e também as cachaças com sabor”, afirmou a diretora de exportação do grupo, Heloísa Telles.

 As opções vendidas no exterior vão da popular cachaça branca a bebidas envelhecidas por até seis anos em barris de madeira nobre.

“Nos últimos cinco anos, entramos em 20 países com a bebida. Já estamos em lugares como Grécia, China, Alemanha e Japão. Temos também um gerente na Europa e patrocinamos eventos em outros continentes para levar o nome da marca”, disse .

Cachaça com jeito "gringo"

Apostando no mercado internacional, foi lançada uma cachaça brasileira voltada para o exterior. A marca “B” (que em inglês tem a mesma pronúncia de “bee” e significa abelha) é uma cachaça premium com mel e limão e com um teor alcoólico menor (cerca de 21%).

A empresa contratou uma agência internacional para elaborar o conceito da marca. A garrafa vem da França, a cachaça é feita em Minas Gerias e engarrafada em São Paulo.

Entre os sócios da empresa, está o piloto Nelsinho Piquet, filho do tricampeão mundial de Fórmula 1 Nelson Piquet.

Segundo Eduardo Jorge, também proprietário da marca, a expectativa é de que até o começo do ano o produto já esteja em mercados como Europa e Estados Unidos.

“Queremos estar nos principais centros consumidores de bebida do mundo. Existe uma demanda pela cachaça brasileira, e queremos aproveitar essa oportunidade. Os estrangeiros já conhecem a bebida. Queremos buscar um outro mercado e não concorrer com as grandes empresas brasileiras que já estão lá fora.”

Fonte: Uol

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

No México, tequila abre espaço para o mescal brilhar

Aguardente conhecida por conter verme dentro de garrafa deixa sombra da tequila para ganhar projeção dentro e fora do país.

Olhos abrem, bocas se contorcem, um coro de "ahhs" toma conta da sala. O mescal, a aguardente mexicana mais conhecida por conter um verme na sua garrafa, tem incinerado línguas, queimado o fundo de gargantas e começado o seu fluxo de lava até o estômago.

A dose não é pequena aqui, a bebida é sorvida e saboreada na boca como o melhor dos vinhos, levando a uma série de adjetivos. "Cítrico". "Melado". "Amadeirado".

Essas são as avaliações dos presentes. Longe de ser um grupo de estudantes em festa, esse é um grupo formado principalmente por profissionais entre os 20 e 30 anos de idade, que estavam descobrindo os pontos mais finos da versão artesanal da bebida em uma degustação recentes nesta aldeia agrícola a duas horas da Cidade do México.

Garrafa de mescal com verme dentro, iguaria mexicana que rivaliza com tequila

"Esse líquido é límpido", declarou Fructuoso Garcia, 84 anos, um dos muitos produtores da região de Zumpahuacan. "Nós não colocamos nada para reforçar o sabor. Você não consegue isso em uma fábrica". Garcia é um dos muitos produtores locais que lutam para participar do crescimento dos destilados mexicanos com o mescal, apesar da antiga fama da bebida.

A bebida está deixando a sombra da tequila, o destilado mais popular e suave que conquistou fãs (e ressacas) ao redor do mundo.

Ambos são feitos com o agave, uma espécie de planta nativa do México, e tecnicamente falando, tequila é um tipo de mescal (embora no México elas sejam consideradas bebidas muito diferentes, como o champanhe e o vinho). A tequila é feita a partir de uma variedade específica de fruta da planta e produzida principalmente no Estado de Jalisco, o mescal (ou mezcal, como é escrito no México) é feito a partir de uma classe mais ampla e muitas vezes é visto como o primo mais pobre, destilado em um processo secular diferente da tequila e com um teor alcoólico geralmente acima de 45%.

Verme

Diferentes regiões têm suas próprias versões do mescal, mas compartilham um ponto de venda comum no ditado popular: "O mescal serve para tudo de ruim - e para tudo de bom também". O mescal é um remédio popular para as constipações e indigestão. Mas a bebida é provavelmente mais conhecida por causa do verme na garrafa – um truque de marketing de algumas marcas do Estado de Oaxaca (algumas utilizam um escorpião). E, com ou sem verme, ela tende a descer queimando. O que pode ser seu apelo.

Candelária Garcia, cuja família produz mescal há gerações, em sua cozinha em Zumpahuacán, no México

Bares e restaurantes com mescal, tequila e outras bebidas tradicionais, como as suas ofertas primárias – incluindo pulque e sotol, também derivados do agave – estão surgindo em todo Cidade do México.

As exportações do mescal (que aumentaram 54% no ano passado) e da tequila (12%) tem aumentado continuamente, conforme estabelecimentos da moda de Nova York, Los Angeles, San Francisco e outras cidades descobrem que há outras bebidas mexicanas além das margaritas.

Para lidar com o interesse dos turistas, a Cidade do México abriu em dezembro em uma praça do centro histórico o Museu da Tequila e do Mescal. E aproveitando a onda de interesse, o número de marcas que fabricam o mescal aumentou acentuadamente nos últimos anos, de 28 em 2007 para 78, de acordo com o Ministério da Agricultura.

Identidade

Parte disso é o ciclo sem fim que determina que o velho volta a ser moda novamente. Mas os mexicanos, especialmente os mais jovens, também estão em busca de descobrir e afirmar as suas raízes em reação à onda de produtos e lojas americanas que têm inundado o país. "É parte da nossa identidade e vale a pena preservá-la", disse Andrea Bustillos, 25, estudante de história da arte, disse depois de experimentar diversas versões do mescal. "Nós vimos um mundo de consumismo. Agora nós não queremos tudo igual".

Fernando Llanos, 34 anos, artista plástico e um dos muitos proprietários de bares e restaurantes na Cidade do México que organizaram a degustações do mescal, disse: "É uma paixão minha".

"Esse é para a minha casa", disse Llanos, um parceiro na Lilit, um bar e restaurante na Cidade do México, segurando uma garrafa de mescal artesanal. "Mas eu vou ver se meu sommelier está interessado em experimentá-lo no bar. Se não apoiamos as pessoas do país, elas se envolvem em outras coisas".

Garrafa de mescal produzido em Zumpahuacán, no México

Cornelio Perez, fundador de um grupo chamado Mescales Tradicionales, é o porta-voz do mescal artesanal: ele chegou a organizar uma campanha para que o mescal seja colocado na lista da de Patrimônio Cultural da Humanidade da Unesco, como fizeram com a comida mexicana tradicional no último outono.

Ele vocifera contra a variedade comercial, que contém o selo oficial do conselho nacional de regulamentação, mas, na sua opinião, não tem sabor e autenticidade. O conselho certifica o mescal de sete Estados para exportação, mas o destilado é produzido em vários outros Estados que crescem agave, inclusive aqui no Estado do México, em torno da Cidade do México. Então, para vender seu mescal, os produtores locais dependem de operadoras de turismo cultural que organizam degustações locais, transeuntes e proprietários de bares.

Perez disse esperar que os produtores locais não se percam na mania do mescal. A proliferação de marcas de tequila, diz ele, levou a uma diluição da qualidade, e ele teme que o mesmo pode acontecer com o mescal. "Nós não queremos ver a 'tequilalização' do mescal", disse ele.

Ou, como o museu explica em sua exibição do mescal artesanal, embora os selos de certificação "ajudem a promover o patrimônio cultural e desenvolvimento regional, eles também podem excluir e marginalizar os pequenos produtores tradicionais, colocando-os em desvantagem".

Técnicas

Produtores tradicionais ainda empregam técnicas de séculos atrás. Povos indígenas há muito fermentavam o agave, popularmente conhecido como agave, mas os espanhóis trouxeram as técnicas de destilação que deram origem ao mescal, tequila e outras bebidas.

Juan Luis Medina, um produtor de mescal, disse que sua família faz a bebida há muitas gerações. O processo é meticuloso e envolve o desenraizamento do agave, grande e pesado, a torrefação do o coração (conhecido como pina, por sua semelhança com o abacaxi) em poços profundos, a moagem, a fermentação em alambiques de madeira e a destilação no vapor. É a queima – mescal é a palavra Nahuatl para "maguey cozido" – que impregna o sabor defumado à bebida.

"Encontrar mescal em uma casa aqui é como encontrar tortillas, ele está em toda a parte", disse Guadalupe Vazquez Quiros, 23 anos, a quarta geração de uma família de mescaleros, como são conhecidos os produtores da bebida. Ele deu o seu primeiro gole aos 8 anos.

Sua família e outros produtores da região cultivam milho, feijão e outras culturas para ajudar a pagar as despesas, mas percebem que cada vez mais as pessoas da cidade estão consumindo o mescal. No ano passado, a produção da bebida na fazenda Vazquez aumentou 30%.

Ele coloca um verme (larvas de mariposa que vivem no agave) em algumas garrafas, para satisfazer os turistas que esperam por isso. Mas nada, dizem eles, é mais autêntico do que o mescal recentemente destilado no rancho. "O que você encontra na loja é como beber água", disse Jose Luis Medina, um mescalero local, oferecendo um copo do seu produto. "Gosto disso. Isso é o verdadeiro mescal".

*Por Randal C. Archibold

Fonte: IG

Tequila el Jimador chega ao mercado brasileiro

A Brown-Forman traz para o Brasil a tequila el Jimador. Criada em 1994, a bebida mexicana chega ao país em duas versões, Reposado (foto) e Blanco. Para promover a novidade entre os consumidores brasileiros, a marca fechou uma parceria com o blog Jacaré Banguela, que postará textos e vídeos sobre o produto e as instalações da fábrica no país de origem.

A partir de agosto, a Brown-Forman, que também distribui o whisky Jack Daniel's, realizará blitz em bares e festas universitárias, em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, para promover o conceito "caliente". A empresa também criou uma fanpage no Facebook visando estreitar o relacionamento entre a marca e os internautas. As ações de Marketing ficam por conta da agência Hagua, de Pernambuco.



Fonte: Mundo do Marketing

Planta da tequila poderá abastecer carros no futuro

Espécie do México pode gerar bioetanol e superar vantagens da cana.

A agave é uma planta típica da América Central, cujo produto mais conhecido é a tequila. Mas ela pode ter também finalidade energética, usada para a produção de bioetanol. É o que defendem pesquisadores britânicos e australianos em artigo publicado no periódico especializado Energy and Environmental Science.

O gênero de suculentas, abundante principalmente no México, espalha-se por extensas plantações que visam sobretudo a produção de tequila. Contudo, segundo os pesquisadores, exibe vantagens sobre alguns recursos naturais utilizados para a fabricação de etanol, como a cana-de-açúcar, e poderia ser cultivado com o propósito de abastecer um mundo cada vez mais escasso em petróleo.

"A planta agave é provavelmente uma das culturas mais promissoras que podemos cultivar para produzir combustíveis de etanol", afirma Daniel Tan, fisiologista vegetal da Universidade de Sydney, na Austrália, responsável pelo artigo. "Ela pode crescer em regiões áridas e sem irrigação; não compete com outras lavouras nem exige muito dos limitados recursos de água."

De acordo com Tan, a energia do etanol derivado do agave é cinco vezes maior do que a utilizada para produzi-lo. Isso torna o "negócio" interessante como é atualmente o cultivo da cana.

Além disso, lavouras de agave podem compensar a emissão de gases de efeito estufa com a absorção do dióxido de carbono. Um projeto piloto, uma plantação de agave com o propósito de servir a fabricação de biocombustível, está sendo conduzido no estado australiano de Queensland. Novas tecnologias devem ser desenvolvidas para sustentar a promissora ideia.

Fonte: Exame.com

Tequila pode se tornar biocombustível

Agave, planta que destilada gera a tequila, é uma opção sustentável para combustível.

Por Fernanda Morales

Pesquisadores da Universidade de Oxford descobriram que a planta agave, substância que quando destilada gera a famosa bebida tequila, pode ser uma ótima opção na produção de combustíveis sustentáveis.

De acordo com matéria publicada no Guardian, a agave pode substituir o etanol produzido através da cana de açúcar sem provocar grandes impactos ambientais e sociais, já que a planta é encontrada em solo extremamente árido, praticamente desértico, e quente.

O estudo publicado no jornal Energy and Environmental Science é o primeiro a apresentar uma análise completa do ciclo de produção de biocombustível com a agave. Os pesquisadores descobriram que a produção do combustível com agave emite 35 gramas de carbono para cada megajoule de energia produzido, muito menos do que as 85g/MJ liberadas na produção de etanol com milho.

O etanol produzido no Brasil com a cana de açúcar polui muito menos que o produzido com a agave, emitindo apenas 20g/MJ de dióxido de carbono, mas segundo os pesquisadores, a experiência com a cana de açúcar é muito difícil de ser realizada em outros países devido a combinação de fatores como água, solo fértil e energia hidroelétrica para moer a cana.

Fonte: http://henrique.geek.com.br

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Campari compra brasileira Sagatiba por US$ 26 milhões

MILÃO/SÃO PAULO (Reuters) - A italiana Davide Campari-Milano anunciou nesta quinta-feira a compra da marca brasileira de cachaça Sagatiba por US$ 26 milhões.

A Campari também pagará um valor adicional equivalente a 7,5% das vendas anuais da Sagatiba --fundada pelo empresário Marcos de Moraes-- nos oitos anos subsequentes à conclusão da operação, conforme comunicado.

O negócio acontece depois que, na segunda-feira, o grupo japonês Kirin anunciou a aquisição do controle da cervejaria brasileira Schincariol por R$ 3,95 bilhões, dando ao grupo asiático uma base no crescente mercado brasileiro.

A compra da Sagatiba ocorreu depois que a Campari acertou no início do ano passado um acordo de distribuição da marca no Brasil e América do Sul, ampliando para cerca de 40 a base de países onde a cachaça é vendida no mundo. O acordo marcou a entrada do grupo italiano no mercado de cachaça, um dos mais fortes da indústria de bebidas do Brasil.

Representantes da Sagatiba não puderam ser contatados imediatamente para comentar o assunto.

A companhia italiana, que detém as marcas de vodca Skyy e de uísque Glen Grant, além de mais de 40 outros rótulos, havia afirmado em novembro que tinha munição suficiente para superar sua maior aquisição até então, a da marca de uísque Wild Turkey em 2009, por US$ 575 milhões.

A Campari registrou lucro líquido de 75,3 milhões de euros (US$ 107 milhões) no primeiro semestre, 8,7% superior ao visto um ano antes. Já as vendas no período cresceram para 589 milhões de euros.

(Por Antonella Ciancio, reportagem adicional de Alberto Alerigi Jr. em São Paulo)

Fonte: Uol