sábado, 6 de julho de 2013

Eisenbahn 10 Anos Edição Limitada

A um tempo atrás, na verdade um bom tempo atrás, me chamou a atenção no mercado uma garrafa diferente da Eisenbahn, uma das minhas cervejarias nacionais favoritas. Era uma edição limitada comemorando os 10 anos da cervejaria. Resolvi arriscar, e comprei uma garrafa. Bom, vamos ao que interessa.

Ela é uma cerveja forte e clara, de rótulo serigrafado, com uma ótima formação de espuma consistente e duradoura. Parcialmente filtrada com chips de carvalho francês, é uma cerveja levemente turva e possui um aroma realmente fantástico, bem floral e um pouco cítrico.

A Eisenbahn 10 anos possui um sabor levemente adocicado, com um amargor médio surgindo aos poucos, bem encorpada e de carbonatação moderada, possui um final seco e convidativo a um novo gole.

É uma cerveja do tipo doppelbock clara, algo inusitado para o estilo de origem germânico que tradicionalmente leva maltes torrados nos ingredientes, e fechada com rolha para trazer maior charme. Possui teor alcóolico de 7,2% e deve ser consumida a uma temperatura entre 8 e 12 graus.

De fato, é uma cerveja diferente, incomum, e muito boa, uma das que mais me agradou, entrando para minha lista de favoritas. Vale muito a pena.



sábado, 6 de outubro de 2012

Mercado artesanal de cerveja planeja crescer 13 vezes em 10 anos

O aumento da renda e as mudanças nos hábitos de consumo dos brasileiros devem fazer com que o mercado de cervejas artesanais cresça 13 vezes no país na próxima década.
Em 2011, a produção total de cervejas no Brasil chegou a 13,3 bilhões de litros de acordo com o Sicobe, sistema de medição da Receita Federal.

Dados da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) mostram que, deste total, apenas 0,15% são produtos feitos por microcervejarias. A expectativa da associação, porém, é que em dez anos a participação suba para 2%.

O Brasil possui, atualmente, cerca de 200 microcervejarias, a maioria localizada nas regiões Sul e Sudeste. Cidades como Ribeirão Preto e Piracicaba, no Estado de São Paulo, e Curitiba, no Paraná, vêm se tornando polos de produção das cervejas artesanais, diz o sommelier de cervejas André Cancegliero.

Cancegliero é responsável pelo festival Beer Experience, realizado nesta sexta-feira (5) e neste sábado (6) na capital paulista. O objetivo do evento, que reúne 35 expositores, é justamente atrair novos consumidores.
"O que mais prejudica a cultura cervejeira no Brasil é a falta de conhecimento. O brasileiro conhece muito pouco sobre cerveja. Consome basicamente o tipo pilsen, que é apenas uma entre as cerca de 180 variedades existentes no mundo", diz.

“É um mercado que, sem dúvida, tende a crescer. Um bom indicativo disso são os eventos do setor, que vêm sendo realizados com cada vez mais frequência. Pessoas das mais variadas formações e níveis sociais têm se interessado por cervejas artesanais, com sabores diferentes, tentando fugir um pouco do padrão de consumo brasileiro”, diz Alessandro Morais, diretor da Associação de Cervejeiros Artesanais Paulistas (Acerva Paulista).

Preço alto ainda afasta consumidor


A Abrabe define as microcervejarias como pequenas indústrias, a maioria de origem familiar, que têm um processo de produção artesanal: produzem no máximo cinco milhões de litros por ano. As cervejas costumam ser fabricadas com ingredientes especiais e contêm pelo menos 80% de malte. Para efeito de comparação, nas cervejas pilsen, as mais consumidas no país, o teor médio é de 53%.
O preço alto, diz o sommelier, também prejudica o segmento. A maior parte da matéria-prima usada na fabricação de cervejas arsenais, como malte, lúpulo e fermento, é importada.
"Isso faz com que a cerveja artesanal seja de três a quatro vezes mais cara", calcula Cancegliero.

Evento traz mais de 300 rótulos nacionais e importados


Mais de 300 rótulos, nacionais e importados, serão apresentados no Beer Experience. Entre as nacionais está a Taperebá Witbier, fabricada pela Amazon Beer, de Belém (PA). Outra cerveja nacional apresentada no evento será a Berthô, feita com castanha do Pará. O produto é fabricado pela Cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto (SP).
Entre os produtos internacionais, estarão cervejas belgas, escocesas e italianas. Todos os produtos serão vendidos com descontos que chegam a 30%.

Fonte: UOL

Cerveja nacional tem muito milho, afirma pesquisa da USP

Uma das análises químicas mais completas já feitas com marcas de cerveja do Brasil e do exterior dá peso a uma tendência que estudos menores já indicavam: as grandes marcas nacionais têm elevadas quantidades de milho em sua composição, embora a matéria-prima tradicional da bebida seja a cevada.

São os nomes mais conhecidos do público, como Antarctica, Brahma, Skol e Nova Schin (veja infográfico abaixo). A análise sugere que essas marcas estão no limite da porcentagem de milho como matéria-prima para cerveja que a legislação nacional determina (45%) ou podem até tê-lo ultrapassado.

As empresas produtoras questionaram a análise (leia texto abaixo). Por outro lado, o estudo indicou que algumas cervejas em pequena escala possuem o teor que se esperaria de uma bebida feita só com água, cevada e lúpulo, como reza a tradição alemã.

A pesquisa é assinada por cientistas do Centro de Energia Nuclear na Agricultura, da USP de Piracicaba, e da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

O grupo piracicabano, coordenado por Luiz Antonio Martinelli, já estudou cervejas antes, além de verificar a presença de álcool de cana no vinho nacional.

"Ninguém aqui está dizendo que a cerveja é pior por ter milho --aliás, eu nem bebo cerveja, só vinho", diz Martinelli. Ele ressalta também que o trabalho tem margens de erro e que o propósito não foi denunciar que certas marcas não seguem a lei.

"A diferença de composição é muito pequena [no caso das que parecem ter muito milho]", diz a bióloga Sílvia Mardegan, orientanda de Martinelli e autora principal do estudo, que sairá na revista científica "Journal of Food Composition and Analysis".

Além disso, ela lembra que só uma unidade de cada marca foi estudada, e que existem variações por lote e por região do país. Por outro lado, a variedade de marcas (77, sendo 49 nacionais e 28 importadas) ajuda a dar um panorama amplo do mercado.

BALANÇA DE ÁTOMOS
 
Em essência, o método da USP de Piracicaba é uma balança de átomos. Isso porque os átomos de carbono que os seres vivos usam em seu organismo existem em dois "pesos" principais, o carbono-12 e o carbono-13 (o segundo um pouco mais "gordo").

As plantas incorporam carbono o tempo todo em seu organismo durante a fotossíntese. Só que algumas têm um "paladar" diferenciado. São, por exemplo, as gramíneas tropicais, como o milho e a cana, que "preferem" uma proporção relativamente maior de carbono-13.

É essa assinatura que os cientistas usam para diferenciá-las de plantas como a cevada ou a uva, que têm menos apreço pelo carbono-13.

Os pesquisadores estabeleceram qual era o "perfil de carbono" da cevada e o do milho e fizeram a mesma análise na cerveja. Se a proporção das variantes do elemento químico na cerveja era intermediário, o veredicto só podia ser um: mistura.

O método tem algumas limitações. Teria mais dificuldade de flagrar o uso de arroz na cerveja, já que o perfil de carbono do arroz é semelhante ao da cevada.

Sady Homrich, especialista em cerveja e colunista do do caderno "Comida", da Folha, diz que o consenso entre cervejeiros é que diminuir o teor de cevada acaba afetando a qualidade da bebida.

"A boa cerveja é a de puro malte de cevada, porque você pode explorar variações de sabor e aroma vindas da secagem e da torrefação da cevada", afirma Homrich.

Apesar do argumento de que o milho deixaria a cerveja mais leve, Homrich diz que a grande preocupação da indústria é diminuir o custo.

OUTRO LADO
 
Em comunicados, os fabricantes de cervejas com alto teor de milho apontado pela pesquisa defenderam a qualidade de seus produtos.

A Ambev, fabricante das marcas Caracu, Antarctica, Brahma, Bohemia e Skol, afirmou que "controlar a quantidade de malte de cevada é necessário para obter cerveja com características adaptadas ao paladar do consumidor brasileiro: leve, refrescante e de corpo suave".

"A indústria brasileira de cerveja possui tradição de mais de cem anos e tem orgulho de produzir bebidas de altíssima qualidade. A Ambev leva aos seus milhões de consumidores receitas seculares produzidas com os melhores insumos disponíveis em todo o mundo", continua o comunicado oficial.

A empresa disse ainda que seus produtos seguem à risca as determinações do Ministério da Agricultura e que está investindo na produção nacional de cevada e em quatro maltarias próprias.

Já a Schincariol, que produz a Nova Schin e a Glacial, diz que "respeita as iniciativas de pesquisas realizadas pela USP, mas ressalta que a metodologia utilizada no mencionado estudo não é a determinada pelo Ministério da Agricultura".

A empresa afirma que "está à disposição dos pesquisadores responsáveis pelo estudo para esclarecer possíveis dúvidas sobre seus produtos ou processos".

"É um trabalho interessante, mas discordamos dos resultados", disse à Folha Humberto de Lazari, gerente corporativo industrial do Grupo Petrópolis, das cervejas Itaipava e Crystal.

Ele afirmou que as imprecisões técnicas da pesquisa seriam discutidas de forma mais apropriada "num fórum técnico", mas ressaltou que a empresa usa menos do que os 45% de produtos não derivados de cevada em suas bebidas --disse não poder revelar a proporção exata.

A legislação não exige que as empresas declarem nos rótulos a composição exata das cervejas que produzem.

Lazari questionou a afirmação do estudo de que o milho aceleraria o processo de produção, cortando custos.

A Heineken, hoje responsável pela Kaiser, declarou em comunicado que "já possuía conhecimento da publicação, mas não encontrou relevância no artigo, pois a análise científica possui diversas inconsistências".
"Entre os vários equívocos da publicação, destacam-se os erros explícitos de amostragem estatística e o fato de o cientista não ter considerado o isótopo de nitrogênio. Com isso, como o próprio trabalho da USP reconhece, a utilização de arroz poderia influenciar nos números."

Martinelli, da USP, diz estar aberto a conversar com as empresas, mas afirmou confiar em sua metodologia.


Fonte: Folha.com

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Vinho eleito um dos melhores do mundo chega ao Brasil por R$ 25


Em agosto, chega ao Brasil o vinho Toro Loco Tempranillo, de 2011, fabricado na região de Utiel-Requena, na província espanhola de Valencia. O rótulo foi eleito um dos melhores do mundo por especialistas em uma competição no Reino Unido.

Lá, ele é vendido em um supermercado popular por apenas 3,59 libras (cerca de R$ 11,50), com a marca do próprio supermercado. No Brasil, a bebida será vendida por R$ 25.

Por enquanto, o rótulo pode ser reservado no e-commerce de vinhos Wine.

Segundo a imprensa britânica, nos chamados ‘testes cegos’ a bebida superou outras que custam até dez vezes o valor.

A Competição Internacional de Vinhos e Destilados foi criada em 1969.

Estudo sugere que vinho caro é desperdício

De acordo com uma pesquisa feita na Escócia, os consumidores têm dificuldades de perceber diferenças no gosto de um vinho barato e de outro caro. O experimento foi realizado com mais de 400 pessoas que degustaram às escuras bebidas durante o Festival Internacional de Ciência e o acerto ficou na casa dos 50%.

"Os resultados são notáveis", afirmou o psicólogo da Universidade de Hertfordshire, Richard Wiseman. "Nestes tempos de dificuldade financeira a mensagem é clara: os vinhos baratos que nós testamos têm o mesmo sabor que seus semelhantes mais caros".

As bebidas mais em conta custavam menos do que 5 libras (R$ 12,85)*, enquanto que os que tinham preço mais elevado custavam entre 10 e 30 libras (R$ 25,70 e R$ 77,11)*. Os pesquisadores ofereceram vinhos tintos e brancos de vários países, incluindo Sauvignon, Blanc, La Rioja, Claret e Champagne.

Fonte: UOL

sábado, 30 de junho de 2012

Velhas Virgens Rockin’ Beer - Beba em Alto Volume

Com mais de 25 anos de estrada, fundada em 1986, as Velhas Virgens, que é a maior banda independente do Brasil, lançaram uma cerveja com o nome da banda, a Velhas Virgens Rockin' Beer.
A banda que é famosa por fazer Rock politicamente incorreto, que em sua maioria falam sobre bohemia, bebidas e mulheres, entra para o mundo das cervejas como produtores, e não simplesmente cedendo o nome da banda. É resultado de uma parceria com a Cervejaria Invicta, localizada em Ribeirão Preto, que tem como mestre cervejeiro Rodrigo Silveira.

Paulão Carvalho, vocalista da banda, afirma que a banda está entrando forte no mercado de cervejas gourmet, com a previsão do lançamento de mais dois tipos da Velhas Virgens Rockin' Beer até 2014: uma mais clara (possivelmente uma Bohemian Pilsener lupuladíssima) e outra escura.

A Velhas Virgens Rockin' Beer tem alta fermentação, é encorpada e de sabor marcante, uma intensa cor acobreada, inspirada nas India Pale Ale inglesas (IPA). Seu amargor presente é suavizado pelos traços de caramelo oriundos dos maltes especiais. O teor alcoólico é 6,5%. 

Ainda não tive a oportunidade de experimentar essa cerveja, mas pretendo fazer em breve, e como fã da banda, pretendo experimentar em breve a cerveja,

Para saber mais detalhes e onde encontrar a Rockin' Beer da Velhas Virgens acesse o site oficial da cerveja: http://www.cervejavelhasvirgens.com.br

Site oficial da banda: http://www.velhasvirgens.com.br/

domingo, 24 de junho de 2012

Artista cria vestido com tecido feito de vinho tinto

A arista contemporânea, Donna Franklin, criou o primeiro vestido do mundo feito com vinho tinto. A peça é feita com um tecido de fibra de celulose, fabricado com uma bactéria encontrada do processo de fermentação. 

Em colaboração com a empresa Bioalloy, que realiza pesquisas na Universidade de Western Australia (UWA), Donna desenvolveu um tecido de fibra de celulose de Acetobacter,bactérias utilizadas no processo de fermentação . A bactéria produz celulose que é quimicamente parecida com algodão, quando mergulhada em uma solução de glucose.
Gary Cass, da Bioally, descobriu  o material ao tentar fazer um cyborg com auto-desenvolvimento pele, e criou o "Micro'be rótulo fermentado de moda ", com Franklin, que tem como objetivo "investigar a biossíntese prático e cultural de roupa. "
"As peças são feitas de algodão microbiana que se forma sobre a superfície do vinho, quase como se as bactérias estão a tentar formar uma jangada a fluir sobre o vinho," Cass explicou;"Temos aperfeiçoado uma técnica que irá permitir que as bactérias para formar uma peça de vestuário tridimensional sem costura que pode ser formada para se ajustar como uma segunda pele".
Donna já trabalho com tecidos fermentados em oura ocasião, em 2007 ela criou um vestido com fungos vivos que mudava de cor, enquanto trabalhava na UWA.  Na época ela  disse que desenvolveu o vestido para "desafiar as percepções das pessoas sobre o a relação corpo-vestuário e nossa relação com o mundo natural."
Os planos são lançar o vestido feito de vinho no mercado até o final desse ano.
Fonte: Adega

domingo, 17 de junho de 2012

Weihenstephaner - Hefe Weissbier

Esta turva e natural cerveja de trigo é feita pela cervejaria mais antiga do mundo, a Bayerische Staatsbrauerei Weihenstephan, que fica localizada na região alemã da Baviera, com início das atividades em 1040.

A cervejaria produz cervejas segundo a lei de pureza de 1516, a mais antiga lei em vigência para controle de alimentos e bebidas.

É uma cerveja não filtrada, conservando o fermento utilizado no processo de fabricação,o que deixa essa cerveja com uma cor amarelo/laranja turvo. Tem toques de cravo-da-índia e banana juntos com uma nota intrigante de noz-moscada. Esta Hefe Weissbier é também chamada de STEPHANI.
Cerveja leve e refrescante, de fácil digestão, com fragância e paladar de leveduras especiais. Na região da Bavária é conhecida como uma cerveja para o Breakfast. 

As Cervejas Weihenstephaner são especiais e exclusivas, únicas com Denominação de Origem Controlada (DOC): “Premium Bavaricum”.

Possui graduação alcoolica de 5,4%, e é encontrada em garrafas de 500ml, com preço na casa do 11 reais nos supermercados e lojas de bebidas, um valor um pouco salgado se comparado as nossas nacionais, mas, pelo excelente sabor e qualidade, considero o valor muito justo, e vale a pena. Sem dúvida nenhuma, considero a Weihenstephaner a melhor cerveja que já tomei, é a minha cerveja preferida. Recomendo a todos.